A Polícia Civil de Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado, já reuniu
pistas que vão levar ao paradeiro de Emilly Ferrari, 7 . De acordo com o
delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, que está à frente das
investigações, a menina possivelmente foi sequestrada por familiares e
levada para Montes Claros, a cerca de 290 Km do município onde reside.
Durante a noite desta quarta-feira (8), foi realizada uma diligência na
cidade
Segundo Nascimento, a polícia possui sete suspeitos do rapto da
menina, todos familiares, que possuíam o objetivo de se vingar da mãe da
garota, Tatiany Ferrari, de 29 anos. A Policia ainda não revelou o que
teria motivado tal vingança.
"Tive certeza que os familiares estavam envolvidos por causa da
divergência de informações durante os depoimentos", afirmou o delegado.
Toda essa certeza sobre a localização de Emilly foi obtida por meio de
depoimentos de familiares e pessoas conhecidas da criança.
Emilly desapareceu no sábado, dia 4, enquanto brincava em frente do portão de casa.
Segundo a Polícia Civil, na vistoria foram envolvidos 18
policiais, sendo quatro investigadores, trêscrivãos, três auxiliares de
polícia, um delegado e três equipes de busca, que somam mais sete
oficiais. Em meio a diligência, a polícia também recolheu imagens de
câmeras de segurança dos comércios do município e de Montes Claros, para
auxiliar ainda mais na localização da garota. Segundo o delegado,
depois de ouvir 13 depoimentos, algumas linhas de investigação foram
traçadas e, por isso, existe a certeza de ter encontrado o paradeiro da
menina.
O oficial contou ainda que a apuração dos depoimentos serviram para
traçar o perfil psicológico da menina, e constatar que ela foi
sequestrada por alguém que pertence a seu convívio. Para potencializar o
andamento das investigações a Polícia Civil de Rio Pardo de Minas,
solicitou o apoio da Polícia Federal e Interpol. O reforço visou
intensificar a fiscalização em aeroportos, principalmente nos embarques
internacionais, para excluir a possibilidade de que a menina pudesse ser
retirada do país.
Ainda conforme o delegado, todas essas medidas foram paliativas a fim
de cercar todas as brechas do rapto. Provavelmente nesta quinta-feira
(9), o caso será solucionado.
Para a mãe de Emilly, Tatiany Ferrari, de 29 anos, a possibilidade de
ter a filha de volta, resgata a vontade de viver e de fazer planos. “Não
consigo ver minha vida sem minha filha. Emily é a alegria daqui de
casa. Se Deus quiser, essa busca que a Polícia Civil está fazendo vai
trazer minha filha de volta”, contou a mãe com a voz embargada e as
esperanças renovadas. Tatiany ainda revelou que depois que abraçar a
filha novamente não vai mais se desgrudar da menina. “Quando eu colocar
minha filha em meus braços não vou mais soltar, vou encher ela de
beijos”, contou.
Fonte: http://www.otempo.com.br/